7/13/2010

No ranking dos estados exportadores no primeiro semestre; Pará, Santa Catarina, Rondônia e Sergipe aumentam embarques de couros
O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros no primeiro semestre de 2010 ante o mesmo período de 2009 reafirma a liderança de São Paulo como maior exportador nacional



O balanço das vendas externas de couros dos estados brasileiros no primeiro semestre de 2010 ante o mesmo período de 2009 reafirma a liderança de São Paulo como maior exportador nacional (US$ 262,58 milhões, participação de 29,85% e aumento de 116%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 219,86 milhões, participação de 25% e crescimento de 62%), Ceará (US$ 84,42 milhões, 9,6% e crescimento de 69%), Paraná (US$ 78,94 milhões, 8,98% e aumento de 84%).

Os demais estados são Bahia, (US$ 55,59 milhões), Mato Grosso (US$ 55,18 milhões), Goiás (US$ 30,42 milhões), Mato Grosso do Sul (US$ 29 milhões) e Minas Gerais (US$ 17,62 milhões). Cabe ressaltar o crescimento significativo no período das exportações do Pará (331%, US$ 19,5 milhões), Santa Catarina (81%, US$ 11,9 milhões), Rondônia (129%, US$ 9,6 milhões) e Sergipe, que aumentou 1.361%, saltando de US$ 54,77 mil para US$ 800 mil.

Os dados foram elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).

Couro movimenta PIB estimado em US$ 3,5 bilhões

O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é uma entidade federativa que representa, há 53 anos, cerca de 800 empresas de produção e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilhões, exportou US$ 1,16 bi em 2009, contribuindo em 7% para o saldo da balança comercial brasileira. Já a cadeia produtiva do couro que abrange os setores de curtumes, calçados, componentes, máquinas e equipamentos para calçados e couros, artefatos e artigos de viagem em couro, reúne 10 mil indústrias, gera mais de 500 mil pessoas e movimenta receita superior a US$ 21 bilhões de dólares por ano.

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S.R.S