11/05/2009

DF: novidade tecnológica identifica e quantifica as toxinas no solo



Com o mesmo aparelho que mede a quantidade de agrotóxicos em alimentos, o Laboratório Sabin, no Distrito Federal, passa a oferecer mais um serviço: identificar e quantificar toxinas no solo.Brasília/DF
A poluição dos solos e dos lençóis freáticos representa um problema de saúde pública. Identificar com antecedência os possíveis locais de contaminação é uma atividade que pode colaborar com a instalação de culturas agrícolas ou florestais, assim como pode prevenir futuros problemas nutricionais acarretados pelo aparecimento de pragas e doenças. Como forma de colocar em prática a ideia, o Sabinbiotec, empresa do Laboratório Sabin, de Brasília, oferece novo serviço ao utilizar o cromatógrafo gasoso para identificar e quantificar toxinas do solo por meio da análise de substâncias em estado gasoso.O equipamento, trazido da Europa, analisa as características físico-químicas de algumas substâncias relacionadas às seguranças alimentar e ambiental. O novo serviço do cromatógrafo é uma opção a mais para produtores rurais, agricultores e engenheiros que querem garantir produtos de qualidade a seus clientes. “Aqueles que têm dúvidas sobre a qualidade do solo de suas plantações ou para o início de construções podem entrar em contato com a empresa e solicitar uma análise”, explica Elisa Goulart, gerente de qualidade do Sabinbiotec. Segundo ela, com o aparelho também é possível realizar medição do nível de agrotóxicos em plantações, e análise da rotulagem de gordura trans, da qualidade da água e de medicamentos. Ao colocar as substâncias em estado gasoso, a técnica da cromatografia permite detectar quantidades em escalas reduzidas (nano a picogramas). “Com essa grande resolução, os resultados possuem maiores confiabilidade e precisão, tornando o equipamento ainda mais atrativo para os interessados na análise”, afirma. Na técnica da cromatografia, é possível realizar a detecção de várias substâncias em poucos minutos ou em algumas horas. As análises ficam prontas em menos tempo em comparação com a forma que era feita anteriormente. “O diagnóstico da água, por exemplo, demora aproximadamente dez dias se for feito sem o equipamento, enquanto o mesmo procedimento leva no máximo três dias com a nova ferramenta”, exemplifica. De acordo com Goulart, a cromatografia gasosa pode ser aplicada ainda a uma grande diversidade de moléculas em pesquisas de meio ambiente, fragrâncias, provas forenses e atividades relacionadas à indústria petroquímica e à energia. O engenheiro Ângelo Sampaio Neto, diretor da Horizonte Engenharia Ambiental, decidiu oferecer o novo serviço do cromatógrafo a seus clientes. Firmou uma parceria com o Laboratório em que avalia os laudos repassados pelo Sabinbiotec e informa se o solo é ou não propício para utilização. “Recentemente foi feita uma análise de um terreno em Taguatinga para avaliarmos se o local possuía índices aceitáveis de contaminação. Vimos que os números eram satisfatórios, mas, em avaliações como essas é sempre possível encontrar poluição por metais pesados como chumbo e óleo diesel”, explica. Segundo ele, o trabalho vem sendo muito satisfatório e positivo. “Os técnicos aprovaram o laudo do Laboratório e o prazo foi cumprido, o que é uma das coisas mais importantes para o nosso serviço”, avalia. Sobre o SabinbiotecO Sabinbiotec é uma empresa de biotecnologia, especializada em seguranças alimentar e ambiental. Criada pelas sócias-proprietárias do Laboratório Sabin, Janete Vaz e Sandra Costa, utiliza processos e metodologias que atendem aos parâmetros mais rigorosos de qualidade. A empresa conta com laboratórios de alto padrão tecnológico e profissionais altamente qualificados que garantem a precisão de análises físico-químicas e microbiológicas para controle de qualidade de alimentos, da água, de rações e de produtos de consumo animal. A unidade fica em Águas Claras.

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S.R.S