5/03/2010

Brasil na liderança do mercado internacional do etanol
O Brasil é líder incontestável no contexto agroenergético internacional”, diz o Coordenador-Geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA -, Denílson Ferreira


“Isso se deve ao desenvolvimento tecnológico promovido pelos pioneiros pesquisadores do País”, certifica o Coordenador, durante visita ao estande do Ministério na VII Ciência para a Vida, na sede da Embrapa em Brasília.

No caso do etanol, olhando o passado e vendo os desafios do futuro, não será diferente. “Temos muitos desafios”, ressalta. “Entre eles o etanol de 2ª geração e o desenvolvimento de processos mais eficientes. O Brasil tem diversas potencialidades energéticas da agricultura brasileira, seja através de fontes lipídicas ou de materiais celulósicos, biogás, biodiesel, ou bioquerosene”. Hoje, uma nova postura do Brasil no mundo é fundamentalmente para que o País desenvolva o mercado internacional, com qualidade, domínio tecnológico e principalmente em relação aos benefícios ambientais.

Para isso, aponta Ferreira, é essencial colocar a Embrapa na ponta do desenvolvimento da agroenergia nacional e internacional, impulsionando a produção tanto o etanol de 1ª quanto o de 2ª geração. As pesquisas com a cana-de-açúcar estão expostas no estande do MAPA, na Ciência para a Vida. Como destaques, plantas provenientes do trabalho de pesquisa da Embrapa Agroenergia para cana-de-açúcar tolerante à seca e um equipamento utilizado para a fermentação alcoólica do caldo de cana. Além de pesquisas, o estande mostra a evolução da cultura no Brasil, passando pela crise do petróleo na década de 70, e os produtos da cana-de-açúcar. Da cana se aproveita praticamente tudo: açúcar, álcool, leveduras seca, plástico biodegradável, bagaço, melados, tortas, resíduos de colheita e vinhaça. E nas usinas ainda se produz eletricidade a partir da queima do bagaço.

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S.R.S