2/05/2010

Transnordestina começa a operar em abril


Quem passa pela Rua Buarque de Macedo, no Centro de Maceió, percebe a movimentação de trabalhadores na via férrea. Algumas pessoas, inclusive, estão pensando que a troca dos trilhos é para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), quando se trata, na verdade, para o trem de carga da Transnordestina Logística S.A, que voltará a circular em Alagoas, transportando vários produtos para o porto de Jaraguá. O trecho que liga Maceió ao Porto de Suape, em Pernambuco, já existia, mas foi destruído durante as enchentes de 2001 na região.

A ferrovia Transnordestina terá 550 quilômetros de extensão e interligará os portos de Pecém (CE), Suape (PE), São Luis (MA) e Jaraguá (AL). Em Alagoas, o trecho em recuperação é de 375 km, que se inicia no município de Canhotinho até Porto Real do Colégio. A fase de recuperação compreende o trecho entre a Estação Ferroviária e o Porto de Maceió. O investimento é de R$ 112 milhões, mas até o momento só foram liberados R$ 9,7 pelo Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor). A obra faz parte do Programa de Aceleramento do Crescimetno (PAC).

A previsão é de que o trecho que liga a malha pernambucana ao estado de Alagoas, começando no Cabo de Santo Agostinho e terminando em Porto Real do Colégio, esteja operando em abril de 2010 (como foi dito no início da reportagem). Já na ligação do sertão pernambucano com Suape, o primeiro trecho a ficar pronto tem como data limite o final de 2010. A previsão de conclusão final da obra é abril de 2012.

Além de integrar o Nordeste ao restante do país, o transporte ferroviário de carga possibilitará um barateamento no transporte (a estimativa é de que os custos diminuam em até 40%) e uma redução de custos no preço final do produto.

A obra da Transnordestina vai facilitar o escoamento de diversos produtos, entre eles, o açúcar, álcool, gesso, cimento, adubo e fertilizante.

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S.R.S