O engenheiro florestal e coordenador do Projeto de Oliveiras da Epagri, Dorli Mario Da Croce está comemorando a grande produção de azeitonas em algumas unidades experimentais em Santa Catarina
Já é possível indicar algumas variedades de oliveiras para os pequenos agricultores familiares iniciarem o cultivo”, informa Dorli.
O Projeto Oliveiras da Epagri teve início em 2005 e a implantação das unidades experimentais em outubro e novembro de 2006. Foram instaladas 18 unidades experimentais e duas de observação distribuídas pelo Estado. Hoje restam 10 unidades. “As regiões de maior intensidade de geadas foram danificadas e deixaram de existir, até conseguirmos materiais mais resistentes para uma nova avaliação”, informou Dorli.
Em fevereiro e março de 2008 foram colhidos frutos e industrializados, tanto para a produção de óleo (azeite de oliva) quanto para conserva. “Este ano a colheita está melhor ainda, mesmo com as piores condições climáticas que são o excesso de chuvas e granizo no período de floração”, explica Dorli.
As unidades que mais se destacaram, em termos de volume de produção e número de cultivares com perspectivas futuras e qualidade dos frutos foram as de Chapecó, São Lourenço do Oeste, Campo Erê e Caçador. As que tem boas perspectivas para 2011, segundo o pesquisador, são as de Videira, Campos Novos, Ituporanga, Urussanga, Rio dos Cedros e Canoinhas.
O Brasil gasta US$250 milhões por ano com importação de derivados da oliveira. “Com a viabilidade do cultivo, é mais uma excelente alternativa de renda para os produtores familiares catarinenses que podem abastecer o mercado interno”, afirma o presidente da Epagri, Luiz Hessmann.
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S.R.S